Como você viu com exclusividade aqui Beyoncé, se apresentou para o ditador da Líbia, Muammar Kadafi, por volta de dois anos.
Agora os cantores Beyoncé, Mariah Carey e Usher estão sofrendo pressão da industria fonográfica americana para devolver os cachês recebidos do ditador.
“Se fosse comigo, queria que fosse para a caridade”, disse Buck Williams, agente do R.E.M., à revista “Rooling Stone”. David T. Viecelli, agente do Arcade Fire, acrescentou: “Espero que as doações sejam direcionadas para quem sofreu nas mãos do regime.”
Mariah embolsou 1 milhão de dólares de Muatassim, filho de Kadhafi, para fazer show em uma festa de Ano Novo em Saint Barts, em 2008. No ano seguinte, Beyoncé e Usher se apresentaram por uma quantia não divulgada na mesma ilha.
Na segunda-feira, 28, Nelly Furtado anunciou, no Twitter, que vai doar seu cachê para caridade. Ela ganhou 1 milhão de dólares para fazer um show particular de 45 minutos em um hotel na Itália.
Agora que Kadafi está em todas as manchetes dos jornais mundiais por sua truculência, pessoas da indústria fonográfica resolveram criticar esses músicos por terem concordado em trabalhar para o político.
“Quando vi Beyoncé e Usher e quem quer que seja participarem de festas desses criminosos líbios… Estes indivíduos roubaram dezenas de bilhões de dólares de sua nação,” disse Howie Klein, ex-presidente da Reprise Records. “Músicos americanos e britânicos ricos que fazem parte desse mundo me dão ânsia de vômito.”
David T. Viecelli, agente do Arcade Fire e outros grupos diz:
“As pessoas acenam com um cheque e estes artistas não pensam de onde vem o dinheiro ou o que estão endossando passivamente. Não digo especificamente que Beyoncé ou Mariah não tiveram ética, porque não sei todos os detalhes. Mas se é verdade que o filho de Kadafi disse ‘Tenho US$ 50 milhões, venham e toquem para meus amigos!’ Acho que todos têm que dizer não para isso.”
Os agentes dos três músicos citados acima não quiseram comentar o assunto.
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